Estive pensando sobre as melhores experiências que pude vivenciar na vida, e com certeza a maternidade é uma delas. E então fui tomada por um forte sentimento de gratidão quando notei que consigo ter um tempo maravilhoso e de muita qualidade com as minhas filhas, as minhas maiores inspirações. O tempo passou bem depressa, elas já não brincam mais de boneca e nem me pedem para contar histórias antes de dormirem, contudo, a vida me deu de presente duas melhores amigas, companheiras e confidentes. É tão valioso ter a companhia delas em minha rotina, me sinto cheia de vida, de novas ideias, afinal de contas os filhos são as nossas maiores inspirações para a vida, e as minhas têm nomes e sobrenomes: Vittoria e Valentina Foresti.
E elas cresceram…
O tempo passou e as minhas meninas estão alçando seus próprios vôos. A época da faculdade chegou e uma delas está estudando nos Estados Unidos. Isso é um motivo de orgulho imenso por tudo o que elas se tornaram. A saudade é muito grande mas o amor é muito maior.
Sei que elas estão trilhando os seus próprios caminhos e as preparei para isso. A reflexão que fica é: preparei as minhas meninas para o mundo, para brilhar e conquistar seus próprios sonhos.
Somos eternos guardiões de algo muito sagrado
Os filhos são presentes da vida para nós, por isso precisamos sempre lembrar que carregamos algo de muito sagrado, um misto de responsabilidade, temor e amor por esta pequena vida que vai desabrochando em busca de suas próprias descobertas e realizações, e nós enquanto pais devemos ajudá-los neste processo lindo e intenso.
As responsabilidades de ser mãe são realmente árduas, e são elas que nos proporcionam a mudança interior rumo a uma versão melhor e mais atualizada de nós mesmas. Eu como mãe de duas lindas mulheres de 19 anos, se pudesse dar um conselho para todas as mães seria: aproveite todas as fases.
E no final toda a entrega, todas as noites mal dormidas, todos os medos e inseguranças relacionados a educação, serão retribuídos por um amor incondicional muito forte.
Há uma frase que gosto muito, da Dra. Ana Paula Cury, médica antroposófica, que traduz de maneira impecável esse vínculo tão maravilhoso entre pais e filhos:
“Não são os filhos que se parecem com os pais, são os pais que se parecem com aquilo que eles vieram buscar, por isso fomos escolhidos pelo amor.”
